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Carmo Braz de Oliveira
(Foz do Iguaçu/PR)

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- Sua obra POESIAS PARA SE LER NA ESCOLA foi publicada por nós, este é o seu primeiro livro? Como se deu a ideia de publicá-lo?

Não, é o meu terceiro livro, o primeiro foi “Por Amor” (Recanto das Letras) e o segundo é “Mosaicos de Gelo” (Becalete Editora). Resolvi publicar devido minha experiência de mais de vinte anos como docente dos anos iniciais do Ensino Fundamental e o amor que tenho por esta profissão. Pretendo contribuir com outros (as) professores (as) e alunos (as) no processo ensino-aprendizagem.

 

- Qual o objetivo de sua obra e sua importância para o universo literário ou para o assunto que aborda?

O objetivo da literatura sempre será o encanto, porém, como todo livro, há outras contribuições e “Poesias para se ler na escola” trabalha temas do universo escolar em cada poesia, como releitura de contos, fábulas, educação para o trânsito, a importância da educação, pontuação, valorização do professor, meio ambiente e família, de forma lúdica, onde, a partir da leitura ou declamação, a criança aprenda brincando e o (a) docente, assim tenha em mãos mais um instrumento no processo ensino-aprendizagem.

 

- Como é ser escritor hoje em dia?

Um desafio, mas o livro jamais perderá sua importância e espaço nas famílias e na escola, inclusive com o recrudescimento da tecnologia, surge a importância das plataformas para as leituras de e-books e outros portadores, ou seja, o livro assume novos formatos diferentes e continua subsistindo.

- Como sua experiência de vida lhe influencia na escrita? Quais são suas inspirações?

Ser professor, ensinar e aprender diariamente com as crianças me influenciou fortemente a escrever este livro. Minhas inspirações são muitas, mas não há como falar de poesias para crianças e esquecer de mestres como Cecília Meireles, Roseana Murray, José Paulo Paes e Vinícius de Moraes, maiores inspirações na poética voltada para o público infantil.

 

- A família e os amigos lhe apoiam nesta empreitada? Qual fator determinante do apoio ou não deles?

Sim apóiam, incentivam, adquirem minhas obras. Creio que o fator determinante é ter um escritor próximo de sua realidade, bem como obras que contribuam para a reflexão, o sentimento e a imaginação. Ou seja, possivelmente eles veem um valor com o qual concordam presente na obra.

 

- Como você enxerga a questão da leitura e do consumo de livros hoje no Brasil?

Fiquei feliz em saber que o consumo aumentou com o isolamento. Ou seja, o livro foi companheiro de muitos neste período muitas vezes de dor, sofrimento e preocupação. O importante é continuarmos incentivando ao mundo da leitura, especialmente a literária, o ler por prazer, para fruir, para se encantar.  

 

- Você pretende seguir publicando mais livros? E quais assuntos que gostaria de abordar futuramente?

Com certeza. Pretendo continuar neste universo infantil, bem como voltar a temas políticos e reflexivos.

 

- Como você espera que os leitores interpretem sua obra?

Como uma obra voltada para o encanto para a imaginação, mas também para o lúdico, o aprender brincando, viajando em cada poesia, que a vejam como uma obra voltada para o aprender e o ensinar, mas de forma prazerosa. 

 

- Como foi a sua experiência em publicar com Editora Becalete?

Muito positiva. A Editora Becalete respeita e valoriza o escritor, nos traz para contribuirmos com cada passo da edição do livro. É na Becalete que pretendo ficar e continuar publicando.

 

- Deixe aqui um convite de leitura ao seu leitor, falando um pouco de você e sua obra se preferir.

Elaborei cada poema com muito carinho, para que todos possam ler sorrindo, possam brincar, montar peças de teatro, declamar; as ilustrações de Aari Mendonça também vão contribuir sobremaneira para a interpretação, para a compreensão dos textos, para o gosto e prazer da leitura, razão maior desta obra.

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